quarta-feira, 9 de maio de 2012

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: será que o aprendizado é garantido?

Cada vez mais temos visto o crescimento das instituições públicas ou privadas que estão incorporando em seu “cardápio” cursos que são oferecidos na modalidade à distância, inclusive aqueles que, tradicionalmente, eram oferecidos apenas na modalidade presencial.

Os números denunciam o crescimento da educação oferecida a distância em todas as regiões brasileiras, pois os limites deixaram de ser o problema do acesso à educação. Qualquer aluno que esteja em uma região coberta por satélite ou internet poderá ter acesso ao ensino e abrir as portas de novos horizontes que ele traz ao ser humano.

Se falarmos em números, estatísticas e quantidades de novas turmas abertas para cursos a distância tudo funciona bem. Alunos lotam os encontros presenciais, se interagem nos acessos à plataforma online, participam dos debates propostos, vêem vídeos, compartilham experiências pelos fóruns, nas leituras propostas que geram discussão, etc. Mas lembrando: TUDO À DISTÂNCIA!

Há ainda quem prefira o ensino presencial. Defensores da boa prática pedagógica entre professor e aluno na sala de aula dizem que “dificilmente o contato professor-aluno será substituído, em sua essência, pela internet ou modalidades a distância”. 

Se presencial ou a distância, o fato é que as possibilidades de ensino e acesso ao conhecimento estão se revolucionando. Novas mídias, novas tecnologias e novos processos de ensino-aprendizagem. É sabido que essa evolução é positiva em vários aspectos.

Mas o ensino e a aprendizagem são satisfatórios quando nos referimos à modalidade de ENSINO A DISTÂNCIA?

Será que os estudantes que fazem ensino a distância terminam o curso com o mesmo nível de aprendizagem dos que cursam na modalidade presencial?